- Descrição Macroscópica
Rocha ígnea de granulado médio, biotítica, com foliação acentuada e cor cinzenta escura.
- Descrição Microscópica
Rocha granodiorítica de textura hipidiomórfica granular.
- Composição Mineralógica
48% Plagioclase 25% Quartzo 15% Microclina 10% Biotite 2% Zircão e minerais opacos
- Localização
Distrito – Évora Concelho – Évora Freguesia – S. Vicente do Pigeiro Lugar – Vendinha
- Enquadramento Geológico
Trata-se de um afloramento granodiorítico enquadrado no Maciço de Évora (Alto Alentejo). A sua génese relaciona-se com actividade magmática Hercínica.
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Nos materiais isotrópicos, pode calcular-se a variação do comprimento e consequente aumento de volume em função da variação da temperatura. ΔL=xL0ΔT
Em que: ΔL = variação do comprimento (m) x = coeficiente de dilatação linear (K ) L0 = comprimento inicial (m) ΔT = T – T0 = Variação da temperatura em Kelvin (K) ou em graus (ºC)
Logo, no caso específico da aplicação do granito Cinzento escuro (Azulália, Azul Évora) consideramos, para análise teórica:
x = 6.7 x 10 (K ) L0 = 1 (m) a 15ºC (Tinicial) Tfinal = 50º C
Donde vem: ΔL = 6.7 x 10 x 1 x (50-15) = 0.0002345 m Lfinal = 1 + 0.0002345 = 1.0002345 m -»ou seja um aumento de aproximadamente 0.23 mm. Este aumento deverá ser contabilizado para efeitos de dimensionamento de pavimentos e revestimentos sujeitos a aumentos de temperatura.
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AI2O3 |
CaO |
Fe2O3 (Total) |
K2O |
MgO vest. |
Na2O |
P2O5 |
SiO2 |
TiO2 vest. |
H2O+ |
H2O- |
MnO |
15.42% |
3.51% |
5.36% |
4.74% |
0.44% |
3.51% |
0.15% |
70.84% |
0.29% |
0.87% |
0.16% |
0.05% |
OUTROS EXEMPLOS |
Fotografias de aplicações . Frente Localização: Lisboa - Campo Grande/Av. República Tipologia: Habitação |
Fotografias de aplicações . Verso Localização: Lisboa - Campo Grande/Av. República Tipologia: Habitação |
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De aplicação No caso da aplicação de granitos em bancadas de cozinha é necessário ter cuidados adicionais no que diz respeito ao tratamento superficial. Estes materiais podem impregnam-se de óleos e gorduras com facilidade. Este inconveniente pode ser resolvido com a selagem da superfície da pedra com substâncias hidrófobas ou tensioactivas, o que, aliás, também convém fazer em qualquer outro tipo de pedra aplicada em tampos de mobiliário de cozinha. De qualquer modo, é de extrema importância a remoção imediata da superfície dos tampos, de possíveis agentes agressivos derramados ou outras sujidades.
De manutenção/limpeza No caso de revestimentos aplicados com sistemas de ancoragem (fachadas ventiladas) em zonas chuvosas, fachadas viradas a Norte e as que, igualmente, são pouco ou nada ensolaradas, poderá ser aconselhável uma impermeabilização.
Em qualquer dos casos, a impermeabilização da face vista deve ser feita com produtos adequados que permitam a "respiração" da pedra (o que significa que devem ser permeáveis aos gases) e serve não só para se impedir que absorvam água, mas também para evitar que, devido à humidade residual, as partículas sólidas em suspensão no ar adiram às placas ou as tornem propícias ao desenvolvimento de musgos, fungos e⁄ou líquenes, nomeadamente quando de acabamentos grosseiros (bujardados, por exemplo), que aumentam consideravelmente a área exposta.
A aplicação de produtos impermeabilizantes deverá ser realizada com o produto mais adequado para cada tipo de pedra e deverão sempre ser respeitadas todas as recomendações do fabricante.
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